sábado, 25 de outubro de 2008

7 Vírgenes.


Já tinha tido conhecimento que este filme estava passando no Max Prime, porém não o parei para assistir. Enfim em uma sexta antes de ir estudar, acabei não estudando devido ao filme, liguei a TV e vi que estava no começo da apresentação, e decidi que ia assisti-lo.
Um drama Europeu, mais especificamente Espanhol, dirigido por Alberto Rodríguez. O filme conta com um elenco jovem e muito bom. Sem dúvidas, as atuações de Juan José Ballesta, como Tano, e Jesús Carroza, como Richi, são muito marcantes e fazem o diferencial na qualidade do filme.
O filme retrata sobre um adolescente que está no reformatório, Tano, porém devido ao casamento de seu irmão é liberadado durante 48 horas para ir ao casamento. Logo quando chega no local onde vivia, Tano encontra-se com seu melhor amigo, Richi. Ambos que permanecem juntos durante quase todo o filme, e que se metem em várias situações.
Nessas 48 horas, Tano rever amigos, rever um amor, se envolve em encrencas e cuida de sua avó, que tem forte problemas de saúde. O filme se passa em uma zona do subúrbio da Espanha, ou então, em algum lugar com fortes dificuldades financeiras. Isso proporciona desde a briga de gangues, furtos, malandragem para conseguir grana e uma certa diversão para quem está assistindo.
Tano se demonstra muito confuso e cheio de dúvidas, sobre suas decisões. O final do filme não deixa a desejar em nada.
Sobre a repercursão do filme, esse recebeu 6 indicações ao Prêmio Goya e o ator Jesús Carroza foi premiado como Ator Revelação.

O resto vou deixar de curiosdade.

Abraços.

Heitor Bonomo Riguette Machado.

Obs.: Perdi o primeiro texto que fiz sobre o filme, e que tinha ficado muito bom por sinal. Fiquei um tanto desanimado para fazer esse, e por isso talvez não tenha saído muito bom.

O trailer:
http://www.youtube.com/watch?v=VOT_ZufJBs8

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Cólera

Podem chama-los de infantis, de utópicos, de péssimos compositores e etc. Contudo Cólera creio que seja a banda mais importante em minha vida, até o momento. Três garotos do subúrbios, com inicio de banda apenas com 2 violões e um sofa, em fins da década de 70, com o Brasil começando a enfrentar uma crise na sua economia, com o fim do Milagre Econômico. Ser pobre hoje já é lamentável, imagina naquela época. A banda começou oficialmente em 1979, e foi criada pelos irmãos Redson (Edson Lopes Pozzi, guitarra e vocais) e Pierre (Carlos Lopes Pozzi, bateria). O Cólera teve forte partipação no inicio do movimento punk no brasil, e essa participação foi registrada nas primeiras coletâneas de punk brasileiro composto por bandas brasileiras. Os primeiros viniis eram geralmente Coletâneas com outras bandas devido ao preço da gravação de um LP na época. O Cólera está presente no Grito Suburbano (1982), Sub (1983), O Começo do Fim do Mundo (1983) e entre outras coletâneas que marcaram o inicio do Punk do Brasil. Esse conjunto de gravações contava com várias bandas como Olho Seco, Inocentes, Lixomania, Ulster, Garotos Podres, AI-5, Fogo Cruzado, Ratos de Porão, e outros. O primeiro LP da banda foi o Tente Mudar o Amanhã (1984), apesar da gravação não ajudar muito, está presente no LP algumas faixas que são clássicas como São Paulo, Distúrbios, Condenados, Em Você, Burgo Alienação, Agir e por ai vai. Todas as musicas do Cólera até hoje carregam mensagens de questionamento, protesto, insatisfações, porém de forma bem pacifista, sempre propondo a mudança, convocando todos a agir, mas nunca de forma violenta ou inconseqüente. O Cólera é a banda diferencial do inicio do Punk, os integrantes com uma concepção e ideais bem palpáveis, ao contrário de outras bandas que tinha um conhecimento rudimentar de ideologias e poucos conhecimentos amplos sobre a sociedade. A lírica da banda muito direta e simples, pode ser tachada de infantil por ser muito utópica. Contudo se algo que eu acredito, que eles acreditam e outros acreditam, vale a pena cantar e escrever sobre o que temos em mente, e o que seria um mundo perfeito, igualitário e justo. A primeira turnê de uma banda punk brasileira na Europa foi feito pelo Cólera, a banda rodou vários países do velho continente em 87, e lançou um LP, que eu tenho. Muiiito bom, minha jóia rara. A banda existe até hoje, não citei nenhum baixista porque passaram vários. O mais fixo e o que assume atualmente o baixo é Fabio Bossi.
A Banda até hoje tem um conjunto de nove álbuns, dois EPs, dez coletâneas e um Split. Existem muitas outras curiosidades sobre a banda. Espero, como sempre, despertar o interesse de vocês para ouvirem a banda, que significou muito para mim

Abraços e em Breve meu Fotozine, Abstraia ou Morra.

Heitor Bonomo Riguette Machado

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

The Adicts

The Adicts, uma Banda de Clockwork Punk, formada em 1977. Uma banda Inglesa, que pelo estilo já se tem uma idéia de como são as letras, o visual e as características de comportamentos. Creio que The Adicts deu início da influência forte do filme Laranja Mecânica em Bandas. São poucas que realmente existem e que levam o filme realmente a serio como estrutura da banda. O lirismo, o visual, os instrumentais e outros, podem ser até um tanto infantil, porém tem um gosto especial por falar de um filme bom, de atitudes dos personagens do filme e tudo com ao redor do filme. Letras que falam de sexo, drogas, auto-destrutivas e outros. A lírica e os instrumentas são bem simples, mas apesar de ser "punk", tem uma voz suave, como se algo de agradável esteja sendo dito (mas não está), forte ironia e bem cômico também.
Os integrantes da banda são Monkey (Keith Warren), nos vocais, Pete De (Pete Davidson) na guitarra, Mel Ellis no baixo e Kid Dee (Michael Davison) na bateria. A banda ainda está com a mesma formação.


















O disco mais conhecido sem dúvidas é o Songs of Praise, porém existentem outros muito bons e que merecem destaques. Por exemplo, Rise and Shine, Smart Alex e Sound Of Music. Sempre matendo o foco na estética do filme Laranja Mecânica.
O visual "droogs" do filme sempre está presente nos integrates, a banda é muito famosa na cena independente inglesa. Emplacaram já, um single "Bad Boy", e, um disco Smart Alex, na parada britânica.
Eu conheci a banda antes de ver o filme ou ter lido livro, mesmo assim admirei muito a banda. Depois li o livro e posteriormente o filme. Foi engraçado como encontrei o livro, estava na UFES, em um sebo, vendo um show de uma banda não muito boa. Ao acaso olhei para uns livros que estavam no chão. O primeiro livro de uma banca de muitos outros, estava lá. Como eu estava sem dinheiro, nem ali, nem em casa, porém morava perto dali. Peguei o livro que parecia não estar em boas condições, mas completo, e fui perguntar ao dono do sebo se trocaria o livro por outro que tenho em minha casa em perfeitas condições. Ele aceitou e então busquei ele em casa, quase fui assaltado no meio do caminho, mas tudo bem.

Assim, mais uma vez espero despertar o interesse para ouvirem a banda, claro se já leram ou já viram o filme, fica bem mais divertido.

Abraços.

Heitor Bonomo Riguette Machado

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Sebastião Salgado

Vou apresentar e mostrar, sobre ele, que me despertou o interesse primário sobre fotografia.
Antes, um breve comentário. Um dia qualquer nesse ano, em uma aula de Matemática, percebi o quanto as pessoas não tem conhecimento e nem procuram sobre fotografia. Eu ainda me considero muito insipiente no assunto, porém nessa aula de matemática em um exercício qualquer interdisciplinar, levava algo sobre fotografia. O professor aproveitou o assunto e perguntou a nós (alunos), se conhecíamos algum fotografo muito conhecido. Lógico, falei Sebastião Salgado. Até ai, tudo bem. Logo após eu ter falado, ele perguntou quem da turma conhecia também o fotografo. Ninguém levantou a mão ou demonstrou algum tipo de sinal ou voz que afirmasse que conhecia Sebastião. Me pergunto, será que as pessoas não tem vontade de saber quem é o fotografo de fotos bonitas, interessantes, com contextos e significados, ou, acham que o simples fato de tirar uma foto é fácil e que o fotografo não faz importância alguma. Grandes dúvidas.

Nascido em Minas Gerais, Sebastião Ribeiro Salgado, é hoje um fotografo reconhecido mundialmente.
Sebastião no começo nunca teve qualquer ligação profissional com fotografia. Era economista formado pela USP e se não me engano fez PHD de Economia na Europa. Trabalhou na Organização Internacional do Café e por viajar muito, pegava a câmera de sua esposa emprestada para tirar algumas fotos. Foi em uma viagem para África que decidiu que seguiria a profissão de Fotografo.
Outras Américas (1987) - Filhos e Mãe - Equador.
O primeiro livro de Sebastião e que retrata a pobreza na América Latina.


O retrato de temas sociais é algo marcante em todas as suas obras. Sem dúvidas, suas fotos mostram o quanto doentio está o ser humano. A desigualdade social, subnutrição, exploração. Forte critica social, econômica e política, assim vejo pelo menos. Demonstra o que nosso sistema reflete para os mais necessitados, esses que fechamos os olhos e fingimos não ver tal situação. Há várias interpretações de suas obras, porém usar a fotografia como via de critica é bem presente.

Trabalhadores (1996) - Serra Pelada.















O fato de Salgado tratar a imagem como uma linguagem universal me agrada muito, em reportagem para Folha de São Paulo ele tenta explicar o que a imagem proporciona para qualquer tipo de pessoa. Ele explica que é pai de um garoto portador de Síndrome de Down e que apesar dos problemas decorrentes da síndrome, quando ele entrega uma foto ao seu filho, este compreende de certa forma algo que a foto quer passar.

Prêmios são freqüentes em sua carreira. Prêmios como:

- Prêmio Eugene Smith de Fotografia Humanitária.
- Prêmio World Press Photo.
- The Maine Photographic Workshop ao melhor livro foto-documental.

Entre outros.

Atualmente para projetos de livros, Sebastião ganha grande apoio de várias instituições, ONGs, a UNICEF e Políticos. Algo que não me agrada, porém não quero entrar em discussões políticas. Hoje em dia tem sua própria firma de notícias a "Imagens da Amazônia", mora em Paris com sua esposa e programa novos projetos fotográficos.

Seus livros mais conhecidos são Trabalhadores, Outras Américas, Serra Pelada, O Berço da Desigualdade e seu último livro lançado África. Os preços são bem salgados, mas encontra-se facilmente algumas fotos na internet.
Espero que a importância a qual Sebastião dá aos temas sociais não sejam em vão. Como ele mesmo diz "Espero que a pessoa que entre nas minhas exposições não seja a mesma ao sair".

Abraços,

Heitor Bonomo Riguette Machado.

obs.: As pessoas assemelham muito o que Sebastião Salgado faz com Fotorjonalismo. Só queria deixar claro que é Foto-documentário. São caractéristicas completamente diferentes.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Antes, Durante e Depois - Menos Carro, Mais Vida.

Em casa, tranquilo, só esperando o momento para começar a me arrumar e lógico preparar os equipamentos parar tentar tirar boas fotos. Ao chegar no terminal Vila Velha, fui procurar o ponto do 615, e pela minha sorte ele havia saido fazia 3 minutos. Encontrei fácil local do show, bem bonito e havia muito gente, o que estranhei logo.
Quando cheguei já estava lá alguns amigos, sentei, tomei algumas cervejas com eles e aos poucos foram chegando mais amigos e conhecidos. Todos carismáticos, animados e com muita cede daquele show. Depois de um tempo o documentário começou a ser apresentado para o pessoal, o meu azar foi que não vi tudo, pois estava ajudando carregar alguns equipamentos e conversando com alguns amigos que chegavam. Teve várias bancas com zines, revistas, lanche vegan, cds, viniis, patches, camisas e etc.
O show teve início com o Ataque ou Fuga, nunca tinha visto um show deles, apesar que conheço algumas pessoas da banda. Fiquei surpreso, muiiito bom, Fernando com uma presença de palco, com seus comentários pré musica muito sérios e divertidos ao mesmo tempo. O BackVocal e animação de Luís, baixista e back-vocal do Ataque ou Fuga, foi mais um incentivo para a galera animar e esquentar porque logo vinham coisas bem terríveis.

Com certeza não deixei de fotografar né? Vou postar algumas fotos por aqui, mas tem muito mais no flick: www.flickr.com/heitorbonomo.

Luís - Ataque ou Fuga.


Ao Fundo Philipe e Fernando - Ataque ou Fuga.


Logo depois veio o Ternura, banda que existe faz um tempo, porém com poucos shows. Apesar que fez até turnê pelo Nordeste. A banda mudou muito, antes parecida com L.A.R.M. (sinceramente não gosto muito), e agora, como os integrantes aprenderam a tocar de verdade, fazem um som muito parecido com Life Is Lie, um som bem trabalhado por sinal. Dudu como sempre agita demaissssssssss no vocal, Neillor também muito animado e sorridente. Altos pulos, tombos, discursos e algumas bobeiras. Rolou muiiiiiito confete no ar nesse show.
Não por ser amigo dos caras, mas sinceramente a banda que mais animo para tirar fotos é o Ternura.
Dudu e Neillor - Ternura.



Sagui e Henrique segurando Neillor e Lilo - Ternura.

Após o Ternura, veio o Chico Noise, banda com formação nova e também com novo nome. Eu não gosto muito desse nome, prefiro o antigo Chuck Norris, porém devido ao processo da acessória do Chuck Norris, de verdade, tiveram que mudar o nome da banda. O show com musicas de menos que 1 minuto, com musicas novas (para mim não fez diferença alguma das antigas), e agitação dos novos integrantes. Chico, o vocalista, sempre demonstrando seu ódio na voz e na expressão facial.
Chico - Chuck Norris

Depois os garotos de Resende que vieram agitando tudo por aqui. Passando um tipo de mistura que gosto muito, um thrash metal com hardcore, o famoso Crossover. O Bandana Revenge representando com alguns cover nacionais e internacionais. Muito animação do Dino, o vocalista, com o resto da banda. Muitos confetes e animação. Animação principalmente do pessoal que veio junto com a banda lá de Resende, agitaram junto com a galera daqui e fizeram o show ficar muito delirante.

Dino e Fritz - Bandana Revenge


Dino - Bandana Revenge.

E por fim, Morto Pela Escola. Banda que está próxima de lançar um split com o Naifa. Tocando musicas novas e antigas no show. Aquele gostinho de ande de skate e destrua, gosto muito da banda, uma das minhas favoritas. Ocorreu alguns problemas no som, talvez por isso o show não tenha sido melhor, mas só de ouvir e fotografar uma das bandas que mais gosto, foi uma sensação muito especial. A banda também com uma "nova" formação, com a saída de alguns membros, Alex, o antigo baterista assumiu o Vocal e para tocar bateria foi chamado um representante das antigas do Underground capixaba, Léo Aranha.
Renzo - Morto Pela Escola - e Cabron.

Alex - Morto Pela Escola - e Tio Phill sentado.

Enfim, o show ultrapassou a expectativa do pessoal. Porque fazer um show de hardcore ultimamente é muito arriscado. Parabéns a Fernando e todos que ajudaram. Não entrei muito em detalhes, mas espero que gostem das fotos. Tem mais em www.flickr.com/heitorbonomo

Abraços e Obrigado a Todos.


Heitor Bonomo Riguette Machado

obs.: Os erros de português irei concertando no decorrer do tempo, queria logo postar sobre o show e escrevi isso tudo muito rápido.











sábado, 16 de agosto de 2008

Menos Carro, Mais Vida (Show de Hardcore)

Clique no Flyer para a imagem aumentar.

Não apenas um show de Hardcore, mas um informativo. Vou fazer dois posts sobre o show, queria fazer só um, porém a vontade de escrever e publicar o show foi muito maior.
O evento deve começar com a exibição do documentário "Sociedade do Automóvel", pode acontecer de alguma discussão sobre o assunto logo depois. Vai ter vários lanches vegans, pão de "queijo", hamburger, coxinha e etc. Bancas com vendas de CDs, Viniis, Zines e outros são muito bem vindos. Como eu não vi o documentário ainda, vou postar uma pequena descrição de Ferdinando:

"11 milhões de pessoas, quase 6 milhões de automóveis; um acidente a cada 3 minutos; uma pessoa morta a cada 6 horas; 8 vítimas fatais de poluição por dia.
No lugar de praça, o shopping center; no lugar de calçada, a avenida; no lugar do parque, o estacionamento; em vez de vozes, motores e buzinas. Homens e mulheres asfixiados pela poluição, crianças enjauladas pelo medo.
Vidros escuros e fechados que evitam o contato humano. Tédio, raiva, angústia e solidão.
Trabalhar para dirigir, dirigir para trabalhar: compre um carro, liberte-se do transporte público ruim. O que é público é de ninguém (ou daqueles que não podem pagar).
Cenas de uma cidade degradada pelo planejamento urbano equivocado, pela devoção ao automóvel e pelo uso irracional do transporte particular."

Myspace das Bandas:

Bandana Revenge (RJ) www.myspace.com/bandanarevenge -
Chico Noise www.myspace.com/chiconoise
Morto pela Escola - www.myspace.com/mortopelaescolaa
Ternura - www.myspace.com/ternura
Ataque ou Fuga - www.myspace.com/axoxfxataqueoufuga (músicas novas)


Estou muito feliz e animado para o show, Fernando batalhou demais e conseguiu que o show acontesse. No começo houve alguns problemas, mas nada que a união dos companheiros não superasse.
Então depois eu comento de como realmente foi o show. Vou tirar algumas fotos, lógico, isso é algo que me deixa muito feliz. Cinema, Fotografia e Musica quer mais do que isso para deixar alguém fascinado?
Enfim bom resto de semana e abraços.

Heitor Bonomo Riguette Machado

www.flickr.com/tozila

www.flickr.com/heitorbonomo

domingo, 3 de agosto de 2008

Persépolis

Queria comentar sobre o show de ontem, porém fui ao cinema hoje e fiquei com muita vontade de fazer uma resenha sobre o filme Persépolis. Não que o filme tenha sido melhor do que o show. Um filme Francês de Vincent Paronnaud e Marjane Satrapi e com participações de Sean Penn, Catherine Deneuve, Gena Rowlands e Iggy Pop.
O filme relata a vida de uma garota iraniana, que vive vários acontecimentos decorrentes em seu país. Sua infância se passa durante a Revolução Islâmica, é criada no meio de uma família com fortes tendências comunistas, marxistas-leninista e etc. Ela também vive parte da guerra entre Irã e Iraque, porém no inicio da adolescência sua família a envia para à Áustria, onde enfrenta várias situações. No começo abandonada, passa a morar em um convento e por divergências é expulsa e vai morar com uma senhora muiiiito estranha. Durante sua vida na Áustria convive com vários tipos de grupos, punks, hippies e outros.
Contudo após ter uma decepção amorosa e ser considera ladra pela senhora dona da casa onde mora, ela passa a morar na rua. Após meses, enfrenta sérios problemas de saúde e ao conseguir se comunicar com seus pais decide voltar ao Irã. Com o novo regime, existente desde da época em que partiu, ela sofre para se acostumar com a nova vida e com o novo país. Sem liberdade alguma, começa pelo que parece a exercer o curso superior de Artes Plásticas. O curso é mostrado de forma muito comica no Irã.
Depois de um tempo, casa-se, separa-se e no fim muda-se para a França com a certeza de nunca mais ver a sua família. O filme puxa um certo saco da França e em uma parte mostra o mal que a Inglaterra fez ao Irã, com atitudes imperialistas. Isso aconteceu, mas senti aquele gostinho de rivalidade entre França e Inglaterra.
Enfim, apareceu uma sociedade iraniana que nunca imaginei. Uma garotinha enganando os guardiães sociais, comprando tapes do Iron Made e usando sobre sua burca uma jaqueta escrita Punk Is Not Dead, foi no começo do regime, quando ainda eram mais liberais (creio eu), e quando ela usou era apenas uma criança. Acontece muito outros horrores e como já escrevi demais, espero que tenha despertado em você a vontade de ver o filme.

Vou postar o trailer ao lado.

Abraços.

Heitor Bonomo Riguette Machado